Relembre: um ano da morte de Eduardo Campos



“Nossas vidas saíram do roteiro”, diz viúva Renata sobre morte de Eduardo Campos.

   O acidente que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência Eduardo Campos pelo PSB, além de outras seis pessoas, completa um ano nesta quinta-feira (13). Em seu estado natal, o político continua a ser chamado de ‘Eduardo’. Para família, é o 'Dudu'.

   "Dudu foi um grande pai, companheiro, filho, irmão, amigo, um grande homem público. Sua sensibilidade, coragem e determinação, seu otimismo e generosidade, marcaram sua vida e fizeram a diferença na vida de muita gente", disse Renata.

   A família Campos é reservada. Entrevistas são raras, mesmo comparecendo a vários eventos ao longo desta semana, que marca tanto o aniversário de Eduardo, comemorado na última segunda (10), quanto um ano da morte. Discreta, a viúva estava sempre acompanhada dos filhos, Maria Eduarda, João, Pedro, José e, por vezes, até mesmo o caçula, Miguel, de pouco mais de um ano.


 A nova trajetória do Partido PSB

   Um ano após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o PSB ainda busca um líder nacional capaz de garantir união à legenda e disputar, com chance de vitória, a Presidência da República.

   O partido tenta ainda conquistar espaço nos estados, com a filiação de nomes capazes de concorrer com chances de vitória às eleições para governador, em 2018.

   Carismático e herdeiro de uma família com forte tradição política em Pernambuco, Eduardo Campos era a maior liderança do PSB. A morte prematura em meio à campanha pela Presidência, no ano passado, gerou um vácuo e incertezas sobre o futuro do partido que ele ajudou consolidar.

   Para manter a visibilidade obtida na eleição de 2014, líderes do PSB tentam convencer a viúva do ex-governador, Renata Campos, a concorrer à Presidência da República em 2018.

   A maior aposta do PSB para o futuro, porém, é João Campos, filho do ex-governador. Estudante de engenharia civil, o jovem de 24 anos quer seguir os passos do pai e deve estrear no campo político disputando uma cadeira na Câmara Federal em 2018.



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