O ex-governador do Rio
Grande do Norte, Fernando Freire, preso há 10 dias, aceitou fazer delação
premiada.
Enquanto espera - preso
desde a semana passada no quartel da Polícia Militar - que a justiça lhe conceda
um “habeas corpus” requerido há onze meses, o ex-governador Fernando Freire
estaria deixando de relutar quanto a entregar nomes de políticos e empresários
envolvidos nas ilicitudes investigadas pela “Operação Gafanhoto”. Esta
perspectiva mexe muito com a tranquilidade de empresários e outros políticos
potiguares.
A qualquer momento
Fernando Freire celebrará com o ministério público estadual um acordo de
delação premiada, atraindo para o polo passivo das ações ensejadas pela
“Operação Gafanhoto” outros políticos e alguns empresários do Rio Grande do
Norte que, a seu ver, deveriam compartilhar com ele todas as responsabilidades
decorrentes das práticas pelas quais responde sozinho.
Seu procurador nesta
ofensiva é o advogado Fábio Hollanda, que se pronunciou nesta sexta-feira, 30,
como seu defensor. Até então, constava que a defesa de Fernando estava confiada
a um escritório de fora, cujo titular não o assistiu depois que ele foi detido,
na praia de Copacabana, pela polícia do Rio de Janeiro. Mesmo depois de ser
recambiado para Natal, ele recebeu a assistência desse escritório.
O Senador Garibaldi Alves
foi o único parlamentar a visitar o ex-governador preso.
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