O
governo está avaliando a conveniência ou não de adotar o horário
de verão neste ano, de acordo com informação da Casa Civil da
Presidência da República.
Desde
2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e
término do programa de economia de energia. A última edição foi
de 16 de outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. No período, a
economia foi de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do uso de
usinas termelétricas para complementar a geração de energia.
O
valor ficou abaixo do verificado na edição anterior (2015/2016),
quando foram poupados R$ 162 milhões. A economia reflete o maior uso
de iluminação natural neste período, quando os relógios são
adiantados em uma hora nos Estados das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste do país. A alteração não vigora nos Estados do Norte
e Nordeste.
O
horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o
horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da
noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um
maior número de aparelhos de ar-condicionado estão em operação. O
programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de
1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.
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