Prefeito de Ielmo Marinho, Bruno Patriota, tenta subornar vereadores
e testemunhas e acaba perdendo o mandato pela segunda vez. Decisão de
afastamento foi do MP.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte
deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), a operação "Resistência",
em Natal e Região Metropolitana. Segundo o MP, as investigações são sobre
supostas práticas cometidas para barrar uma investigação ao prefeito de Ielmo
Marinho, além de compra de apoio político na Câmara Municipal. A Justiça
determinou o afastamento do prefeito Bruno Patriota.
De acordo com o MP, a operação apura conduta
do próprio prefeito com objetivo de frustrar processo na Câmara de Vereadores
que poderia resultar na sua cassação. Os crimes investigados contra o prefeito
são de corrupção ativa, coação no curso do processo, falsidade ideológica, suborno dentre outros. Uma das práticas
criminosas, inclusive, estaria relacionada à entrega de dinheiro para
testemunha para que ela o beneficiasse no processo. Em 2013 o prefeito foi
cassado por abuso de poder econômico.
Junto ao prefeito e um assessor, o homem foi
até o escritório onde funcionava parte da administração de Ielmo Marinho, em
Natal. Lá, ele recebeu R$ 10 mil reais e saiu acompanhado por prefeito e
assessor para um cartório, onde assinou reconheceu firma e assinou documento em
que desistia da denúncia. De lá, a testemunha seguiu até o Ministério Público,
levando as imagens que comprovaram o crime e o dinheiro recebido como suborno
(R$ 10,1 mil).
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